Se tem um tema que gera controvérsia e dúvidas nas famílias é a vacinação. Por conta dos possíveis efeitos colaterais, sempre tem aquela mãe ou pai que prefere deixar de vacinar o filho (e, na maioria das vezes, colocar em risco sua saúde).
Vale saber que: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada dez pessoas no mundo apresenta o vírus do HPV, o que corresponde a mais de 630 milhões de pessoas, entre nove e dez milhões desse total no Brasil. O HPV é responsável por cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos que atingem mulheres.
Para informa-lo a tomar um veredito, separamos algumas verdades e mitos sobre a vacina de HPV:

– Há mais de uma vacina para o HPV? (Verdade)
No Brasil existem duas vacinas: uma quadrivalente que confere proteção para o HPV de alto risco, tipos 16 e 18, e também os de baixo risco, tipos 6 e 11, para meninas e mulheres de 9 a 45 anos e meninos e homens de 9 a 26 anos; e uma bivalente que protege apenas para mulheres a partir dos 9 anos.

– Já tive o tenho HPV, não preciso tomar a vacina? (Mito)

Estudos mostram que a vacinação previne reinfecções do vírus ou reativação da doença provocada pelo HPV, por interferir no sistema imunológico.

– Gestante não pode ser vacinada? (Verdade)

A vacinação contra o HPV é contraindicada para gestantes por não haver estudos que investiguem a segurança da vacina nessa população.

-A vacina contra o HPV pode causar infertilidade? (Mito)

Não há estudos populacionais que relatam a presença de infertilidade associada à vacinação contra o HPV.