♀ A atrofia urogenital ocorre após uma redução na produção de estrógeno pelos ovários devido à menopausa ou como resultado do tratamento de alguns cânceres ginecológicos.
Esta condição envolve um adelgaçamento gradual dos tecidos epiteliais genitais, da mucosa da vagina e vulva, o que reduz sua espessura e a torna mais frágil, irritável e exposta a trauma.
A perda de glicogênio celular (que contribui ao equilíbrio da flora vaginal) e fluxo sanguíneo epitelial reduzido são fatores que levam a alterações tissulares morfológicas que se somam às alterações fisiológica e funcional:
- ressecamento vaginal e falta de umidade
- redução de secreção vaginal
- aumento de nível de pH vaginal, excedendo 5,0
- redução de lactobacilos vaginais e aumento de antagonismo microbiano
- inflamação e sensação de ardor
- prurido e vasocongestão localizada
- leucorreia ou secreção vaginal anormal
- sensibilidade das paredes vaginais à fricção e estresse mecânico
- alisamento de dobras ou rugas vaginais (devido à redução de colágeno nas células)
🔸 É interessante tentar usar um lubrificante vaginal para restaurar a umidade. Use um lubrificante a base de água durante a relação sexual. Outro tratamento envolve uso de estrogênio tópico.
🔸 A prática regular de atividade sexual regular é um dos melhores métodos preventivos para vaginite atrófica. Isso acontece porque a relação sexual ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a vagina, mantendo os tecidos vaginais sempre saudáveis.
⚠ Diagnóstico de Vaginite atrófica
Vaginite atrófica pode ser diagnosticada por meio dos seguintes exames:
- Exame pélvico, durante o qual o médico sente os seus órgãos pélvicos e examina a sua genitália externa, vagina e colo do útero
- Exame de urina, que envolve a coleta e análise da urina
- Teste de equilibro ácido, envolve tomar uma amostra de fluídos vaginais e testar sua acidez.