O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Se não houve fecundação, boa parte do endométrio é eliminada durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo.

🦠 Endometriose é uma afecção (uma modificação no funcionamento normal do organismo) inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

👀 O implante de Gestrinona se popularizou nos últimos anos e uma de suas maiores vantagens é a possibilidade de tratar diferentes patologias ginecológicas, como a própria endometriose.

A Gestrinona é um hormônio derivado da progesterona capaz de atenuar alguns dos sintomas e das consequências da doença, especialmente as dores intensas e o fluxo intenso.

📎 O “chip” é implantado por baixo da pele, normalmente na nádega. A partir desse momento, libera doses diárias controladas do hormônio.

⏱ O procedimento para colocar o implante hormonal é bem rápido, costuma durar menos de dez minutos, e indolor, já que é aplicada uma anestesia local.

✅ Além da endometriose, ele é eficaz para tratar outras doenças, como a miomatose uterina, adenomiose, mastalgia e a própria TPM, que para algumas mulheres chega a comprometer bastante a rotina.

⚠ É importante frisar ainda que somente o tratamento hormonal não é o suficiente para tratar a endometriose. É preciso ajustar a alimentação, a digestão, o sono, a prática física… ou seja, o estilo de vida também precisa ser revisto!