O vírus papiloma humano (HPV) exerce papel central no desenvolvimento do câncer de colo de útero e pode ser encontrado em 99,7% destes cânceres.

Os subtipos HPV-16 e HPV-18 são responsáveis por 70% dos cânceres cervicais.

A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredido espontaneamente na maioria das vezes.

No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer), pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero.

O HPV é transmitido através das relações sexuais e contato pele-a-pele com uma pessoa infectada.

Quando o preservativo é usado, apenas o pênis está protegido, enquanto outras áreas da genitália ficam expostas e podem entrar em contato com a vagina durante a relação sexual.

O uso do preservativo é sempre recomendável, pois é um método eficaz na prevenção de inúmeras outras doenças sexualmente transmissíveis e AIDS.

Geralmente, o HPV leva de 2 a 8 meses após o contágio para se manifestar, podendo levar muitos anos até o diagnóstico de uma lesão pré-maligna ou maligna. Por isso, se torna muito difícil determinar com exatidão em que época e de que maneira o indivíduo foi infectado.

As alterações celulares, desencadeadas, sobretudo pelo efeito do HPV prévias ao desenvolvimento do câncer podem ser detectadas pelo exame preventivo de citologia oncótica (também conhecido como Papanicolau), por isso é importante a sua realização periódica.